sábado, 23 de abril de 2011

Apresentando a pequena J


 Ela nunca foi a garota mais popular, ou mais alta, ou mais bonita, ou mais qualquer coisa da turma. Sempre foi tímida, sempre se sentiu (ou sempre foi considerada) a amiga-feia. Porque, afinal, ela era diferente. Sempre foi. Mas quem foi que disse que o mundo aceitava as diferenças dela? Todos a olhavam com desprezo, com dó. Ninguém a quis conhecer ao fundo. NINGUÉM. Por mais que estivesse rodeada de pessoas, ela sentia-se sozinha. Como se ninguém a entendesse. E sabe o que era o pior de tudo? Ela tinha que suportar pessoas que tinham tudo se fazendo de vítima. Pessoas que namoraram 30 caras e ainda falavam "Ai, ninguém me ama. Ai, porque eu não arranjo namorado. Ai porque...". Afinal, o que se passa pela mente de gente assim? Mas ela mudou. Ela aprendeu a deletar de sua vida tudo o que era atraso. Aprendeu a ignorar as pessoas, ignorar os fatos. Aprendeu a valorizar o que lhe fazia bem. Aprendeu que sua felicidade não estava na mão, boca ou coração de outra pessoa, e sim em si própria. Sua vida só seria alegre se ela fizesse aquilo que acredita ser certo. E ela mudou. E ela cresceu. Hoje, ela não é mais aquela menina que não tinha boca pra nada. Hoje ela se sente amada. Hoje ela se completou. E todos notaram que nossa pequena J não é mais tão pequena assim.

2 comentários:

  1. É. e que grande transformação, enxergar a felicidade dentro de si mesma. Lindo.

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  2. Lindo texto! "Aprendeu que sua felicidade não estava na mão, boca ou coração de outra pessoa, e sim em si própria." É exatamente isso que deve ocorrer, parabéns.
    Beijos.

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